A literatura musical para a criança, para além de ser um meio de introdução da criança no mundo da música, possui uma função ainda maior: a de tornar a criança sensível à audição, interpretação e à aquisição de cultura musical.
Colocam-se questões que foram abordadas ao longo da unidade curricular e que remeteram para a escolha de um determinado reportório como objecto de estudo. Qual o reportório ideal? Quais os limites conceptuais da literatura musical para crianças? Como definir, distinguir, valorizar obras pedagógicas com valor estético intrínseco? Existem limitações de ordem estética na composição para crianças?
Considere-se que o problema da escolha do reportório consiste em tornar a abordagem da música em algo familiar para a criança. Um reportório que a deleite, e cultive nesta um sentido estético. O principal objectivo da literatura musical para crianças é a concepção de uma Educação Musical, a abordagem de obras musicalmente ricas, de forma que, posteriormente, a criança seja capaz de compreender obras que foram concebidas para espíritos e sensibilidades diferentes. A escolha de um reportório rico, colocará a criança a par da grande música. Esta selecção passa pela escolha de peças, que independentemente de um nível de interpretação /execução superior, envolvam um nível artístico superior à música mais elementar, que o compositor considera de “música fácil”.
Quais serão, então, as características desse reportório? Um reportório que envolvendo sempre uma riqueza musical (na instrumentalização, interpretação ou composição), possibilite uma união com outras actividades estéticas que são familiares à criança, como os contos, pintura ou o desenho. O segredo de compor para crianças está na criação de uma música que a criança possa ouvir e compreender sem fadiga, sem esforço, sem explicações preliminares, para seu prazer e por amor do seu desenvolvimento espiritual – música, enfim, à sua medida
A Educação Musical alcança plenamente a sua intenção formativa e estética quando as canções e peças são seleccionadas de acordo com os interesses a aptidões interpretativas da criança. Nesta perspectiva, destaca-se a importância em escrever para crianças, quer pelo sentido educacional e cultural da música, mas também por poder proporcionar na criança, uma atitude de descoberta na música. A música torna-se ao mesmo tempo um produto de mentalidade infantil que está disponível para apreender certos sons e certas linguagens que os adultos rejeitam imediatamente sem reflectir, por comodismo ou fraqueza de espírito. Isto porque, é importante ter em conta que as crianças serão o público de amanha.
Considera-se que a composição para crianças exige uma linguagem eclética, pela simples razão de que, independentemente da dificuldade de interpretação, exista sempre um lado estético. Concluindo esta ideia, refira-se outro ponto interessante, o factor “estímulo” na audição de uma obra. Embora nem sempre a audição implique compreensão, uma obra de grande carácter musical leva a que a criança se sinta sugestionada e estimulada a abordá-la.
Colocam-se questões que foram abordadas ao longo da unidade curricular e que remeteram para a escolha de um determinado reportório como objecto de estudo. Qual o reportório ideal? Quais os limites conceptuais da literatura musical para crianças? Como definir, distinguir, valorizar obras pedagógicas com valor estético intrínseco? Existem limitações de ordem estética na composição para crianças?
Considere-se que o problema da escolha do reportório consiste em tornar a abordagem da música em algo familiar para a criança. Um reportório que a deleite, e cultive nesta um sentido estético. O principal objectivo da literatura musical para crianças é a concepção de uma Educação Musical, a abordagem de obras musicalmente ricas, de forma que, posteriormente, a criança seja capaz de compreender obras que foram concebidas para espíritos e sensibilidades diferentes. A escolha de um reportório rico, colocará a criança a par da grande música. Esta selecção passa pela escolha de peças, que independentemente de um nível de interpretação /execução superior, envolvam um nível artístico superior à música mais elementar, que o compositor considera de “música fácil”.
Quais serão, então, as características desse reportório? Um reportório que envolvendo sempre uma riqueza musical (na instrumentalização, interpretação ou composição), possibilite uma união com outras actividades estéticas que são familiares à criança, como os contos, pintura ou o desenho. O segredo de compor para crianças está na criação de uma música que a criança possa ouvir e compreender sem fadiga, sem esforço, sem explicações preliminares, para seu prazer e por amor do seu desenvolvimento espiritual – música, enfim, à sua medida
A Educação Musical alcança plenamente a sua intenção formativa e estética quando as canções e peças são seleccionadas de acordo com os interesses a aptidões interpretativas da criança. Nesta perspectiva, destaca-se a importância em escrever para crianças, quer pelo sentido educacional e cultural da música, mas também por poder proporcionar na criança, uma atitude de descoberta na música. A música torna-se ao mesmo tempo um produto de mentalidade infantil que está disponível para apreender certos sons e certas linguagens que os adultos rejeitam imediatamente sem reflectir, por comodismo ou fraqueza de espírito. Isto porque, é importante ter em conta que as crianças serão o público de amanha.
Considera-se que a composição para crianças exige uma linguagem eclética, pela simples razão de que, independentemente da dificuldade de interpretação, exista sempre um lado estético. Concluindo esta ideia, refira-se outro ponto interessante, o factor “estímulo” na audição de uma obra. Embora nem sempre a audição implique compreensão, uma obra de grande carácter musical leva a que a criança se sinta sugestionada e estimulada a abordá-la.
Sugestões para ouvir
“Cenas infantis” de Robert Shumann
“Children’s corner” de Claude Debussy
“Canção de embalar – Maria Teresa de macedo
Caleidoscópio – Sergio Azevedo
“For Children” – Bela Bartok
“Children’s corner” de Claude Debussy
“Canção de embalar – Maria Teresa de macedo
Caleidoscópio – Sergio Azevedo
“For Children” – Bela Bartok
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