terça-feira, 24 de março de 2009


Terra da lua

O silencio apenas quebrado
Por vagos sons desafinados
Como pano de fundo para a reflexão
Os sonhos se vividos tornar-se-iam significativos
Como forma de dar azo a aquela motivação
Contudo ter o espírito cheio de coisas futuras
Que levam muito tempo, a acalmar o pensamento
Envolto numa polifonia de ideias desenhadas
Longe dos locais por onde andamos com os pés assentes no chão
E tudo num aperto de mão…
Como uma espécie flexível na sua autoridade
Que pode prestar-se a todo o tipo de interpretações
Das sensações que crescem a todo o momento dentro de mim
Das esperanças que alimento, afundado em ilusões
Que são folhas caídas arrastadas por uma brisa
Que levam para trás a parte de mim agarrada ao real
E liberto assim me sinto
Livre de espírito, são de mente
Como a imensidão do céu no seu tom mais natural
Tudo num aperto de mão entre o sonho e realidade
Preservado por imprecisas passagens
Envoltas em mais uma história da Terra da Lua

(escrita por mim há já algum, faz sentido hoje)

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